Seg, Maio 20, 2024

PMMG comemora os 40 anos das mulheres na Corporação

PMMG comemora os 40 anos das mulheres na Corporação

A manhã desta sexta-feira (03/09) foi de festividade no pátio da Academia de Polícia Militar, região oeste de Belo Horizonte, por ocasião da solenidade que comemorou os 40 anos da inserção das mulheres na Polícia Militar de Minas Gerais.

O presidente da Aspra/PMBM, Subtenente Heder, participou deste momento histórico tão importante para a corporação e enalteceu a fundamental importância das policiais militares para a corporação, na medida em que a tornou mais plural, completa, inclusiva e eficiente.

“É com muita alegria que comemoramos esta data. A inclusão das mulheres nas fileiras da Gloriosa PMMG agregou muito para todos nós, militares e cidadãos mineiros. Elas desempenham um trabalho marcado pela excelência, força, delicadeza, dedicação, coragem e sensibilidade. As mudanças advindas com a inserção das mulheres em nossa instituição são positivas sob todos os aspectos”, declarou Heder.

Na ocasião, foi outorgada a Moeda Comemorativa dos 40 anos da inserção das mulheres na PMMG às policiais militares femininas, personalidades e instituições que prestam relevantes serviços à Corporação de Tiradentes, entre as quais a Aspra/PMBM.

Também durante a solenidade os convidados receberam um exemplar da Edição Especial dos 40 anos da mulher na PMMG. A obra teve como Editor-Chefe o Ten Cel PM Ederson da Cruz (CPP) e os Editores Associados são o Cel PM QOR Dr. Hélio Hiroshi (APM MG) e o Maj PM Dr. Francis Cotta (CPP – UEMG). A revisão é da Sgt PM Márcia Daniela Bandeira.

A Comandante da APM, Coronel Cleide, que representou todas as policiais femininas na solenidade, fez um panorama da atuação das policiais femininas nas ações de segurança pública, desde a primeira turma, de 1981, até as militares mais modernas.

“Reafirmamos o nosso compromisso de entregar segurança pública em todos os rincões de Minas Gerais, com a força e leveza que nos são inerentes”, disse a Coronel Cleide.

O evento foi prestigiado por autoridades militares e civis. Destacamos o Vice-Governador do Estado, Paulo Brant; o Comandante-Geral da PMMG, Cel Rodrigo; e o Chefe do Estado Maior da PMMG, Cel Oswaldo.

Durante todo o mês de setembro a Aspra/PMBM fará ações temáticas dos 40 anos das mulheres da PMMG, com o objetivo de homenagear as heroínas de farda que tanto nos orgulham.

Sobre a inserção das mulheres na PMMG

Nas atividades cotidianas do policiamento ostensivo, verificavam-se acentuadas dificuldades no trato com menores em conflito com a lei ou abandonados e com mulheres envolvidas em ilícitos penais. Para atender a esse campo de atividade policial, seria possível dotar as polícias militares de Polícia Feminina.

Em Minas Gerais a Companhia de Polícia Feminina foi criada por meio do decreto 21.336, de 29 de maio de 1981, assinado pelo Governador do Estado Francelino Pereira dos Santos. O Comandante-geral da Polícia era o Coronel Jair Cançado Coutinho e o primeiro comandante da Companhia foi o Capitão Dalmir José de Sá, tendo como auxiliares os Tenentes Felipe, Campelo e Marinho.

 O início do curso ocorreu em 1º de setembro de 1981 e, após seis meses de intensa preparação profissional, quando as alunas do Curso de Formação de Sargentos Femininos estudaram diversas disciplinas, passando ainda, por uma formação policial-militar adequada à condição de mulher, as 112 alunas que lograram êxito nos exames finais foram promovidas à graduação de 3º Sgt PM Fem. A solenidade de formatura foi realizada na Academia de Polícia Militar no dia 02 de abril de 1982.

A missão principal das policiais era realizar atividades de policiamento ostensivo. Suas ações eram voltadas, em grande parte, para o atendimento de mulheres crianças e idosos.

Para o preenchimento de 120 vagas para o Curso de Formação de Sargentos, o número de inscrições totalizou 2.441 mulheres. Para se inscreverem as candidatas deveriam preencher os seguintes requisitos: ser brasileira, ter idade entre I8 e 25 anos, ter idoneidade moral e político-social, ter sanidade física e mental, ter altura mínima de 156 metros ser solteira, ter o 2º grau de escolaridade.

A criação da Companhia de Polícia Feminina, surgiu para diversificar e engrandecer a Corporação bem como para torná-la mais versátil no sentido de suprir algumas limitações do policiamento como a necessidade de atuar em ambientes onde só era permitida a entrada de mulheres ou em locais com grande afluxo de crianças, mulheres e idosos (feiras, escolas, parques, etc). Pode-se inferir, nesse caso, que a utilização do policiamento feminino teve um carácter estratégico no sentido de transformar a percepção que a população tinha acerca da PMMG.

Fotos: Rafel Bellini

 


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