Em entrevista a rádio Itatiaia, o presidente da ASPRA/PMBM, Subtenente Heder Martins esclareceu o andamento do inquérito que envolve os policiais da 2ª Região da Polícia Militar (RPM). 

 As entidades e associações, que defendem os interesses da família militar, seguem mobilizadas com várias ações para que o Governo do Estado de Minas Gerais cumpra a promessa de recomposição salarial da Segurança Pública.

Em entrevista à rádio Itatiaia, na sexta-feira (09),  o presidente da ASPRA/PMBM, Subtenente Heder, comemorou a vitória no Senado Federal, a repeito da aprovação da "Lei Sgt Dias", projeto de lei 2.253/2022, que segue agora, para votação em plenário, em caráter de urgência.  O projeto prevê a retirada do benefício de saída temporária e progressão de pena para detentos perigosos e sentenciados. 

A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (ASPRA/PMBM) está colocando à disposição dos militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Minas Gerais, os trabalhos de perícia assistente e departamento jurídico no caso Varginha.

A ASPRA/PMBM, por meio do presidente Subtenente Heder, presta solidariedade aos familiares, amigos e militares que trabalharam na tragédia de Brumadinho.

Após completar meia década do acidente, homens do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ainda buscam por três joias que ainda não foram localizadas. Ao todo, 272 pessoas perderam a vida no dia 25 de janeiro, às 12h28.

Completados cinco anos do maior acidente de trabalho da história do Brasil, segundo a Justiça do Trabalho, ninguém foi penalizado a respeito do caso.

Para o presidente da ASPRA/PMBM, Subtenente Heder, a data marca a falta de resposta do poder público, gera um sentimento de impunidade. “É uma data muito marcante para todo o Brasil e lamentável ver a inércia, ineficácia e a ineficiência do Estado Brasileiro que não puniu nenhum dos responsáveis por essa tragédia. O caso de Mariana completou oito anos, em 2023, do maior desastre ambiental do Brasil e nada foi feito. Em Brumadinho perdemos vidas e esperamos que o país dê uma resposta aos familiares e amigos das vítimas”.

Durante entrevista na rádio Itatiaia, nesta sexta-feira (26), o presidente da ASPRA/PMMB destacou o trabalho dos Bombeiros Militares, que ainda procuram por três vítimas seguem desaparecidas.

“Os militares de Minas Gerais são referência mundial em resgate de pessoas em desastres. Os profissionais passaram e ainda vivem um momento frágil por causa desse acidente e não tem o reconhecimento merecido. Seguem trabalhando para dar um alento para que as famílias das vítimas. E nem assim, o governo de Minas reconhece os esforços dos militares". 

Recomposição salarial

E por falar em reconhecimento, a ASPRA/PMBM cobra do Governo de Minas a recomposição salarial. 

“Perdemos militares em operação. Quanto vale uma vida? Nossos militares combatem a criminalidade, empenham nas atividades de resgates, perdem a vida e não são valorizados. Não recebemos nem a recomposição inflacionária. Os profissionais da Saúde, Educação, e demais áreas do Estado tiveram reajuste salarial. Estamos cansados de sermos ignorados pelo Governo. Essa gestão vai ser lembrada como a pior no Estado”.

Servidores da força de segurança pública de Minas Gerais, manifestaram na região do hipercentro de Belo Horizonte, pedindo a abertura de negociação junto ao Governo do Estado para tratar da recomposição salarial.

O presidente da ASPRA/PMBM, subtenente Heder, participou nesta terça-feira (09) do programa Itatiaia Agora, com apresentação de Willian Travassos.

Na "Apuração Carnavalesca" do desempenho da Segurança Pública mineira, o presidente da ASPRA/PMBM,  Subtenente Heder Martins chama a atenção, nesta sexta-feira (16), em entrevista a rádio Itatiaia, as promessas "esquecidas" pelo governo Romeu Zema, que não recompõe as perdas inflacionárias e nem abre o diálogo com os servidores públicos.